segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Concurso para restaurante na Tapada das Necessidades



Está a decorrer o concurso para a concessão do direito de exploração do conjunto de edifícios que compõem o antigo “Jardim Zoológico” da Tapada das Necessidades, até 23 de Outubro de 2038, sem prorrogação.

O concessionário deverá efectuar, a expensas suas, a recuperação do conjunto de edifícios do antigo “Jardim Zoológico”, para aí poder instalar e funcionar um novo estabelecimento de restauração e bebidas, de qualidade superior, que ocupará todo o recinto delimitado pelo gradeamento e as construções aí existentes: a casa central e cinco dos torreões. O sexto torreão e espaço circundante, que também terá de ser restaurado, fica reservado para a CML para instalação de um espaço de exposição permanente dedicado à Tapada das Necessidades e à sua história e/ou para prestação de informações sobre assuntos relacionados com a agricultura.

O concurso possibilita a ampliação da área existente em cerca de 200m2 através da construção de dois pavilhões laterais dispostos em simetria com a casa central (com cerca de 90 m2), à qual acresce a área dos cinco torreões anexos (cerca de 25m2 cada).

Prevê-se ainda a instalação de uma esplanada exterior na frente do estabelecimento de restauração e bebidas com uma área de implantação mínima de 36m2 x 2 e máxima de 50m2 x 2.

O valor mensal mínimo é de 500 euros e o máximo de 3000 euros, sendo o prazo para apresentação de propostas até 15 de Outubro de 2011, através do portal www.bizgov.pt.

O Edifício deverá funcionar todos os dias da semana, com o horário obrigatório das 10h00 às 20h00, e aos dias em que seja obrigatório serviço de jantares (ao Sábado, no período de Inverno - Outubro a Março -, e ao Sábado e Domingo, no período de Verão - Abril a Setembro), das 10h00 às 24h00. A esplanada a instalar terá de funcionar todos os dias da semana (de Segunda-feira a Domingo), obrigatoriamente das 10 horas às 18 horas no período de Inverno (Outubro a Março) e das 10 horas às 20 horas no período de Verão (Abril a Setembro). Estes horários poderão ser alargado, mediante autorização da CML.

Mais informações e para obter todas as peças do concurso em www.bizgov.pt.


Próximas intervenções na Tapada das Necessidades


A reabilitação e concessão da exploração do antigo Jardim Zoológico insere-se ainda num conjunto de acções planeadas pela CML para conservação e restauro das principais situações históricas construídas existentes na Tapada das Necessidades, que inclui a Estufa Circular, o Muro de Suporte, a Casa de Fresco, o Lago Circular e o Muro de Enquadramento. Está também previsto o lançamento de uma empreitada para o arranjo de caminhos e rede de drenagem, obras parcialmente já executadas pela CML, e a colocação de iluminação pública, bebedouros e casas de banho públicas no interior da Tapada.

Foi recentemente celebrado um protocolo entre a CML e o Ministério dos Negócios Estrangeiros para a abertura ao público de um parque de estacionamento aos fins-de-semana e feriados, que permite melhorar as acessibilidades rodoviárias ao local.

A Tapada das Necessidades, construída sob o impulso de D. João V, no século XVIII, objecto de diversas transformações e construção de novas estruturas pelos monarcas que lhe sucederam, e inicialmente denominada por “Cerca das Necessidades”, em alusão à cerca do Convento das Necessidades, situa-se na Zona Especial de Protecção do Conjunto do Palácio das Necessidades e desde 1983 que se encontra classificada como Imóvel de Interesse Público.

Esta área, totalmente murada, e classificada no Plano Director Municipal de Lisboa na categoria de «Quintas e Jardins Históricos», possui cerca de 10ha e constitui um conjunto de notável relevância do ponto de vista cultural, histórico, arquitectónico, paisagístico e ambiental. A Tapada das Necessidades constitui ainda um espaço privilegiado de lazer para a população, na sua vertente lúdica e cultural, razões pelas quais a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a quem foi cometida a respectiva gestão, por Protocolo celebrado em 23 de Outubro de 2008, pretende garantir a reabilitação e dinamização, quer do edificado, quer dos espaços verdes que a compõem, para que possam ser plenamente fruídos por todos os Lisboetas e visitantes da cidade de Lisboa, de forma generalizada e gratuita.


foto retirada aqui.

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