terça-feira, 14 de julho de 2009

Auxiliar de memória


A notícia (do Público) é da inauguração do miradouro de São Pedro de Alcântara, a 1 de Fevereiro de 2008. Nela lê-se "o jardim foi interditado ao público no dia 14 de Novembro de 2005, para obras de recuperação, e esteve fechado dois anos após interrupção de nove meses nas obras, por falta de pagamento ao empreiteiro".


Este é um exemplo (mau) "das obras de PSL". Arranca (era Carmona Rodrigues presidente da CML) para parar pouco depois por falta de pagamento.


Fazer obras não é só anunciá-las. É preciso fazer projectos, garantir financiamentos e executá-las. Isso dá mais trabalho, mas é essencial. Foi isso que fizemos aqui.


Aproveito para anunciar que os dois quiosques colocados neste miradouro devem reabrir nas próximas semanas, assim que estiver concluído o concurso público (a entrega de propostas já terminou).

3 comentários:

PROSA disse...

Acho que se vê o quiosque com um vertente financeira para a camara e não como uma mais valia por Lisboa !

Pelo valor da rendas pedidas pela CML e todos as condicionantes, veremos quanto tempo estarão os actuais concessionários

José Sá Fernandes disse...

Os quiosques agora passaram a ir a concurso público. Transparência é uma das palavras de ordem deste Executivo.

Quer isto dizer que cada concorrente propõe uma renda à CML e a CML arrenda ao concorrente que tiver avançado com o maior valor. Para além disso, em certos concursos, também é avaliada a qualidade do projecto por um júri composto por quadros da CML.

Tem razão quando diz que os quiosques, as cafetarias, etc não podem ser só vistos como uma fonte de receita para a Câmara. Mas é que a CML está numa situação financeira tão difícil, que ás vezes nos deixamos entusiasmar por ter angariado mais uns euros para o erário público!

A verdade é que estes equipamentos são sobretudo fundamentais para a dinamização e revitalização do espaço público, para tirar as pessoas dos centros comerciais e traze-las para as ruas e jardins da nossa cidade.

PROSA disse...

Agradeço desde de já a sua sinceridade ! não estou em causa a transparência pelo contrario !

acho que não é melhor gestão para este espaços públicos , porque não um exploração por objectivos entre a camâra e concessionário, tinha um minimo de renda e ganhava consoante a facturação do espaço , durante a vigência do contrato, se achasse que a gestão não era a mais adequada poderia rescindir antes do final do contrato e todos saiam a ganhar.

Um cenário hipotetico , concertos de Jazz no miradouro São pedro de alcantra de 5 feira a Sabado e matinee ao domingo, se o concessionario não tivesse de pagar 10 000 mensais, poderia conseguir patrocinios e com afluência de pessoas, teria um boa facturação. Se fosse por objectivos não estaria a camâra a ganhar 2 vezes, dinamizava o espaço, ganhava o que tinha direito e tinha um concessionário feliz, e quem ganhava por último era Lisboa

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Já tinha afirmado neste blogue como é possivel com um renda de 10 000 euros/mensais um quiosque consegue ter uma rentabilidade adequada e manter-se por 12 meses, não é a vender bicas ! , com esta renda teria no minimo de efectuar diariamente 1000 a 1500 euros para pagar rendas/colabores e fornecedores, mesmo que seja o mais bem situado no Miradouro de São Pedro de Alcantra.